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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma mulher de fé hesitante

"61- então,s e levantou Rebeca com suas moças e, montando os camelos, seguiram o homem. O servo tomou a Rebeca e partiu. 67- Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou; assim, foi Isaque consolado depois da morte de sua mãe. Gênesis 24.61;67"

Rebeca, certamente, figura entre as jovens mais atraentes da Bíblia. É descrita como pura e bela (Gn.24.16), cortês e prestativa (v.18), trabalhadora (v.19-20), hospitaleira (v.25), bem como responsiva e confiável (v.58). Foi escolhida como pretendente de Isaque.
Os laços familiares eram bem próximos, pois a primeira reação de Rebeca foi contar a todas as mulheres em casa tudo o que havia acontecido em seu encontro no poço (v.28). Ser escolhida como noiva para um parente rico era, sem dúvida, considerado uma benção de Deus. Seu pai e irmão sabiam que isso vinha de Deus (v.50), mas era ela quem deveria resolver deixar a casa, refletindo a autonomia da qual as mulheres jovens desfrutavam na cultura de seus dias (v.57-58).
Rebeca ofereceu-se para fazer um serviço simples (v.19), que lhe abriu as portas para um destino grandioso preparado por Deus para sua vida por meio de suas responsabilidades diárias. Sua coragem e fé a motivaram a aventurar-se saindo de um ambiente familiar e de perto dos amigos para algo desconhecido (uma vida nova em terra estranha).
Deus recompensou a fidelidade de Rebeca com um casamento monogâmico, que começou com romantismo e afeição (v.67;Gn.26.8). Em resposta á oração de Isaque pela fertilidade da esposa, Deus retirou sua esterilidade com o nascimento de gêmeos: Esaú e Jacó (Gn.25.21).
Anos depois, a fraqueza de Rebeca evidenciou-se particularmente em dois aspectos; na falta de reverência e de respeito por seu marido e por sua liderança e na demonstração de favoritismo com relação a seus filhos, o que trouxe rivalidade, engano e brigas para seu lar (Gn. 25.28). A fé corajosa que Rebeca demonstrou quando jovem vacilou, e ela tomou em suas mãos o direcionamento do futuro de seus filhos. Talvez seu discernimento sobre seus filhos a fazia reconhecer Esaú como mundano e aventureiro (Gn.26.34-35) e Jacó como possuidor de maior potencial e sensibilidade espiritual (Gn.25.31). Talvez, ainda, por sua própria afinidade com relação a um dos filhos (Gn.25.28) ou por uma forte fé no plano revelado de Deus (Gn.25.23) tenha sido motivada a enganar Isaque.
De qualquer forma, enganar seu marido não tinha desculpa, e o exemplo tão pobre que deu a seus filhos foi, de longe, uma tragédia (Gn.27.12-13). Mesmo que sua motivação tenha sido pura, suas ações foram erradas. Pagou um amargo preço vivendo seus últimos anos longe do filho, cuja presença desejava tanto, e em um relacionamento quebrado com o marido, que a amara com devoção.


As vezes fazemos escolhas que não são certas, devemos ter a direção de Deus, e nunca escolher um filho como preferido (a), devemos amar a todos de igual modo assim como Deus nos ama. Rebeca escolheu um dos filhos e depois sofreu, pois acabou ficando sem ele, não confiou no que Deus lhe disse, a promessa tem que ser esperada com calma e paciência no Senhor e difícil mas não impossível, se Deus lhe fez uma promessa sobre a vida de seu filho (a) aguarde, mas saiba que Deus sabe de tudo, até do futuro do seu filho pois nada fica em oculto aos olhos do Senhor. Esperemos com paciência no Senhor as suas promessas em relação aos nossos filhos. (minhas palavras)

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